quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Crise, criseeee, criiiiseeeeeeee....

O resultado da primeira pesquisa da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) de projeções e expectativas de mercado de 2009, que consultou analistas de 34 instituições financeiras associadas, reduziu a previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro para 1,87% neste ano. Em dezembro, a estimativa era de avanço de 2,56%.
A cada dia, quando leio o jornal percebo que o desemprego aumenta. A expectativa sobre o crescimento e desenvolvimento do país para este ano, está diminuindo. Espero que esta crise ameninze no ano de 2010. Mas, cheguei a ler no jornal que talvez não melhore antes de 2011. No início da crise foi previsto pelos economistas, que este seria um ano complicado para o Brasil, assim como para o mundo. Países como o Japão, segunda maior economia mundial, entrou em recessão. Nos Estados Unidos, o número de desempregados só aumenta. Muitas pessoas físicas pedindo falência (lá é um procedimento normal perante a lei).
No Brasil, nunca e nem de forma tão rápida a indústria sofreu uma derrocada tão forte como no último trimestre de 2008. (informação da Folha de São Paulo). Em comparação com dezembro de 2007, a retração foi mais intensa: 14,5%, também a maior desde 1991. Com isso, o último trimestre fechou com queda de 6,8% ante o terceiro trimestre e de 9,8% em relação ao mesmo período de 2007.
Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), até setembro de 2008 o Brasil gozava da terceira maior taxa de crescimento da produção industrial entre os países com parques fabris maduros do mundo. Tal expansão, porém, foi abortada pela crise.
Sinto muito por toda esta situação, pois o Brasil estava indo bem em seu caminho de crescimento. Mas por outro lado, quem sabe não é o momento dos EUA perder um pouco deste poder, que muitas vezes, é tão mal utilizado?
Quando Barack Obama ganhou a eleição para presidente, acompanhei pela televisão tanta esperança por parte das pessoas que o elegeram e até de outras partes do mundo, de que ele pudesse fazer algo para resolver todos os problemas que o seu país está enfrentando e, consequentemente, melhorar a situação mundial. Li até crônicas que ironizavam a situação. Afinal são grandes problemas.
Claro que tudo que está acontecendo atualmente é muito maior, mas comparei a esperança e o carinho do povo para com Obama, com a vitória do presidente Lula no seu primeiro mandato e a esperança que cada brasileiro depositou nele, acreditando que ele iria melhorar as coisas.
Acredito que Lula foi bem em algumas coisas, e em outras poderia ter sido melhor. E espero que Obama consiga suportar a pressão e fazer um bom trabalho.

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