terça-feira, 28 de abril de 2009

Gripe Suína

Ultimamente só se fala no vírus da gripe suína, mas o que é exatamente? É uma doença respiratória altamente contagiosa e aguda causada pela combinação entre os vírus que ocasiona a gripe humana, a aviária e, que misturada ao vírus suíno, causa a Influenza Tipo A.A., que é a doença que está assustando a todos com uma ameaça de epidemia. No entano, os porcos só a transmitem para os seres humanos quando estão vivos. Isso acontece através das secreções que os animais produzem e pelo ar, assim como acontece com a gripe humana. Ao ter a sua carne cozida o vírus desaparece e não contamina. Muitos países vacinam as populações de porcos rotineiramente contra a gripe suína.
Nos humanos os sintomas dessa gripe são: Coriza, febre, dores nas articulações. O período de contágio é de sete dias, sendo que, nos dois primeiros dias a doença ainda é assintomática. No Brasil ainda não houve nenhum caso comprovado. Ainda não existe nenhuma vacina contra o vírus em humanos e não foi comprovada a real eficácia de nenhum medicamento. O fato de ainda não haver uma vacina, é que o vírus da gripe muda muito rapidamente e a equivalência entre a vacina e os vírus em circulação é muito importante para oferecer imunidade protetora adequada às pessoas vacinadas. A Organização Mundial da Saúde (OMS) seleciona vírus para fabricar a vacina contra a gripe duas vezes ao ano, mas entre estes não está o que ocasiona a gripe suína. No entanto, a OMS está trabalhando em estreito contato com suas instituições parceiras para desenvolver novas recomendações sobre o uso da vacina contra a gripe sazonal humana na prevenção da infecção pela suína. No organismo o vírus, depois das duas primeiras semanas, transforma o quadro de gripe para uma grave pneumonia que pode levar o paciente a morte.
Não tem como provar que acontecerá uma pandemia de gripe suína no mundo, mas há possibilidade, caso o vírus venha a estabelecer um percurso de transmissão eficiente de humano a humano. O impacto desta pandemia é difícil de prever, pois depende da virulência do vírus, da imunidade existente entre as pessoas e de fatores de hospedagem.
Os hábitos que podem evitar o contágio são: Evitar contato próximo com pessoas que estejam doentes pelo vírus, com febre e tosse. Lavar as mãos com água e sabão frequentemente. Praticar hábitos saudáveis como dormir devidamente, comer alimentos nutritivos e se manter ativo fisicamente. Mantenha sempre o ambiente de sua casa limpo e arejado e, caso esteja próximo de alguém contaminado, cubra o nariz e a boca ao prestar assistência. As máscaras podem ser adquiridas comercialmente ou improvisadas com materiais facilmente disponíveis, desde que sejam jogadas fora ou lavadas devidamente. E tente manter a pessoa infectada em uma seção separada da casa; caso isso não seja possível, mantenha o paciente a pelo menos um metro de distância dos demais moradores.
Ao desconfiar que você está acometido da doença: Contate seu médico ou serviço de saúde antes de ir ao local e informe sobre os sintomas. Explique porque você imagina estar com a gripe suína (por exemplo, por ter regressado de uma viagem recentemente, onde há um surto humano de gripe suína). Siga as recomendações de tratamento que receber. Se não for possível contactar o serviço de saúde com antecedência, comunique sua suspeita assim que chegar ao local e mantenha o nariz e a boca cobertos durante o percurso até lá.
É importante estar atento, mas não deixe que o pânico tome conta de você!

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Quem poderá nos defender?

Dia desses, ao assistir o noticiário acompanhei uma reportagem sobre o assassinato de um preso, dentro do presídio que fica em Presidente Venceslau, interior de São Paulo. Nessa prisão de segurança máxima estão encarcerados os mais perigosos assassinos, traficantes e sequestradores do nosso estado. O local abriga criminosos como Wanderson de Paula Lima, o Andinho, sequestrador condenado a mais de 400 anos, os chefes de quadrilhas que agem dentro e fora dos presídios paulistas como Marcos Camacho, o Marcola, cuja pena passa dos 40 anos, e outros de iguais periculosidade.
Os agentes penitenciários afirmam que lá é um local muito perigoso. Ele exemplifica que se um preso estiver limpando o pátio, a vassoura usada por ele, pode ser quebrada e utilizada como um estilete para machucar algum adversário. Em um vídeo que foi gravado no dia 14 de abril do ano passado, pelas câmeras de segurança da prisão, o Ivonaldo Xavier Adelino, o Boi, dá a ordem para Marcos José da Silva, o Xandão, condenado por furto, para pegar uma corda feita de lençóis que estava pendurada na trave do gol (do local onde eles tomam o banho de sol) e ir matar Luiz Fernando dos Santos, o C4. De repente ouve-se gritos e o C4 é brutalmente assassinado pelos colegas. Segundo um agente, os prisioneiros têm a sua própria lei e quem não a cumpre paga com a própria vida.
“A reunião de lideranças num mesmo presídio acabou concentrando e fortalecendo esse grupo. Quando estavam separados e pulverizados em vários presídios, havia mais chances de se controlar essas lideranças”, afirma Fernando Salla, pesquisador do núcleo de estudos da violência da Universidade de São Paulo (USP).
Além do problema de ter juntado esses lideres, há um outro infinitamente maior: O despreparo da nossa força policial para lidar com os marginais. No caso de um presídio de segurança máxima, tudo deveria ser pensado e calculado. O banho de sol precisaria ter suas regras repensadas e ser amplamente vigiado, os detentos não poderiam ficar sem fazer nada o tempo inteiro, afinal alguém que fica ocioso todo o tempo, tem muito mais horas para confabular planos e criar confusões.
O Sindicato dos Agentes de Segurança Penitenciária de São Paulo (Sindasp) faz um alerta: Um dos problemas da cadeia pode estar na falta de treinamento adequado para os funcionários.
“Não é simplesmente você pegar o funcionário, colocar lá e falar para ele: 'Vigia aqui, vigia ali, algema aquele para sair'. Falta material humano e faltam equipamentos”, aponta João Rinaldo Machado, presidente do Sindasp (Sindicato dos Agentes de Segurança Penitenciária de São Paulo).
As prisões deveriam ser um lugar para regenerar o bandido e não para deixá-lo pior, mas infelizmente é fácil perceber que as unidades prisionais do Brasil acabou se tornando uma universidade para graduar meliantes. O indivíduo entra lá como ladrão de galinhas e sai como assassino de primeiro grau.
Já diz o dito popular: “O trabalho dignifica o homem”. Os presos deveriam ter que trabalhar nas penitenciárias e, assim, aprender um ofício. Além de tirarem o próprio sustento, sem depender totalmente do estado, eles estariam se preparando para que quando ficassem livres tivessem mais chances de mudar de vida. Atualmente, é muito difícil um ex-preso conseguir um emprego e recomeçar a sua vida licitamente, pois as pessoas sentem medo e preconceito, o que faz com que a maioria neguem ajuda. Se houvesse algum projeto que ensinasse aos presos uma profissão para prepará-los para serem reintegrados na sociedade quando livres, talvez isso ajudasse a todos a confiar mais na mensagem implícita que um ex-presidiário exibe, que é: “A minha dívida com a sociedade já foi paga e mereço uma chance de recomeçar”.
Certa vez, li uma entrevista concedida pelo Marcola, em que ele dizia: “De dentro da prisão, posso matar vocês, no entanto, daí de fora, vocês não conseguem me atingir”. E é muito triste constatar que esse líder de tráfico está correto. Ele mesmo conseguiu comandar um grande ataque em regiões de São Paulo, através da facção Primeiro Comando da Capital (PCC), causando grande terror entre a população. Esses dias, assistindo a um outro programa jornalístico, acompanhei uma outra matéria que dizia que o preso Davi Curti conseguiu organizar, de dentro da prisão, um baile funk, para financiar negócios escusos com o dinheiro arrecadado. Além da ajuda de outros bandidos, ele teve a da própria família. E esse detalhe evidencia um traço da realidade: Se a própria família está auxiliando o bandido, ou seja, os civis estão tomando o partido do lado que representa o “mau”, o lado criminoso, então isso quer dizer que a mensagem que está sendo passada nas entrelinhas pela sociedade é que é mais lucrativo apoiar o crime. E se isso está ocorrendo, tem algo de errado, algo precisa mudar. O saldo positivo dessa história é que os familiares envolvidos na organização do baile também foram presos. Essa foi uma resolução correta do juiz, mas inovadora, já que a maioria não age dessa forma.
Esses temas polêmicos é que nos fazem lembrar da palavra cidadania. Segurança é um item importante. E, em muitos casos, se existissem mais oportunidade de fazer cursos profissionalizantes (voltando a comentar sobre isso, pois se é importante dentro das prisões, fora é ainda mais importante, afinal dar estrutura e base para um cidadão construir um bom futuro, é construir uma nação melhor), e condições que proporcionem qualidade de vida e dignidade as pessoas, muitas não entrariam no mundo do crime.
É possível observar, através do livro “O Abusado” de Caco Barcelos, que conta a história de Marcio VP, famoso traficante do Rio de Janeiro, que as crianças que crescem nos morros, não tem respaldo. Crescem jogadas a própria sorte e suas mães, que também vivem em situação de miséria, por não ter futuro melhor para oferecer aos seus filhos, muitas vezes vão, elas pessoalmente, dizer aos traficantes que seus filhos estão a disposição deles para trabalhar no tráfico. É um circulo vicioso. O crime organizado mostra estar mais organizado que a força da dita justiça.Isso tudo mostra que a nossa sociedade está em decadência e pede socorro. Governo: Faça a sua parte e cuidem da nação! Povo: Faça a sua parte e seja a nação! Vamos refletir e buscar soluções para fazer tudo melhorar!

Imagem: Divulgação

domingo, 5 de abril de 2009

Exercendo a cidadania?

Ouve-se falar em cidadania constantemente. Mas, o que vem a ser cidadania? A sua definição mais acertada é: O pleno direito e dever de cada cidadão. Entretanto, é isto que acontece no Brasil? Será que cada indivíduo luta para ver seus direitos respeitados e, mais do que isso, cumpre os próprios deveres de cidadão? Esse texto tem a pretensão de convidar a todos a reflexão.
A constituição, instituída em 1988, foi o marco para a consciência definitiva de que sem cidadania não é possível construir uma nação. No entanto, o entusiasmo daquele instante fez nascer a expectativa de que após a elaboração destas novas leis e a posterior liberdade para escolher os governantes do país, tudo se transformaria rapidamente.
No entanto, mesmo não havendo mais ditaduras censurando pensamentos, crenças e ideologias, com o passar do tempo, algumas dificuldades foram ficando mais latentes na recente democracia. E assim, as desigualdades sociais, culturais e econômicas se tornaram fatores que clamam por solução.
E, em consequência do desgaste dos mecanismos utilizados pelo sistema democrático, por causa do comportamento de muitos políticos, da corrupção no congresso nacional e de algumas decisões equivocadas, que são tomadas pelas assembleias estaduais e municipais, criou-se uma desconfiança entre cidadãos e estado sobre a plena utilidade desse agente da democracia. O que toda essa situação evidencia, é que a liberdade e a participação não resolvem os problemas sociais existentes, quando mal utilizadas.
Talvez uma cidadania plena que combine liberdade e igualdade para todos seja uma utopia, mas é imprescindível que cada pessoa acredite neste ideal para que se torne possível atingir um melhor resultado, analisando e comparando ao que já foi alcançado. Deveria ser direito de todos, assegurado pelo estado, o acesso a saúde, a segurança, a educação decente (analfabetismo funcional chega a ser crime, pois a pessoa não sabe e pensa que sabe. E, dessa forma, o Brasil está formando uma geração de profissionais despreparados), entre outros.

Os direitos que a cidadania proporciona:
Cidadania é garantir que cada ser humano possa usufruir de forma eficiente dos direitos civis, políticos e sociais a que tem direito, sem os quais não há como um indivíduo se considerar como um cidadão pleno.
Direito civis: O direito a vida, a propriedade, a igualdade perante a lei, a liberdade de ir e vir, de expressão, de escolher o trabalho, de manifestar o pensamento e de ter a sua privacidade e segurança preservada. É a partir destes itens que as relações civilizadas entre as pessoas são mantidas.
Direitos políticos: É o direito do voto, com parlamento livre e representativo. Com candidatos que tenham caráter bom e uma vida pública de reputação ilibada e sem manchas. O constituinte precisa estar mais preparado e politizado para exercer o direito do voto. Buscar conhecer melhor as histórias de vida e profissional do seu candidato, para que a sua escolha seja a melhor para sua região e país. E os partidos, por sua vez, por representar a legitimidade de um sistema político, precisa agir com decoro e responsabilidade.
Direitos sociais: Deve garantir a participação da população na riqueza coletiva, educação, emprego com remuneração justa, boa moradia, transporte, saúde e aposentadoria. É pouco provável que bolsas famílias e outras medidas do gênero vá dar dignidade e cidadania às pessoas. O mais apropriado seria dar, a quem hoje recebe bolsas assistenciais com valores irrisórios e vive à margem da sociedade, o incentivo do governo. Como? Através de cursos profissionalizantes, apoio a criação de cooperativas, entre outras iniciativas. Diz o dito popular: “É mais sábio ensinar a pescar que dá o peixe. Quem aprende a pescar, não precisa voltar a pedir”.

Infelizmente, é nítido que, em muitos casos, esses direitos não saem do papel e dificultam ainda mais o pleno exercício da cidadania. A redução do poder do estado afeta a natureza dos antigos direitos, sobretudo dos direitos políticos e sociais.

A cidadania e o estado
Uma das faces da cidadania é o relacionamento do indivíduo com o estado e a oportunidade de se fazer ouvido e respeitado por ele. Quando essa relação é enfraquecida, começam a surgir problemas como: O aumento da violência, o analfabetismo funcional, entre outras conseqüências. As pessoas vão se interessando cada vez menos por política, se tornem mais superficiais e acabam se transformando em consumidores desenfreados.
Em decorrência de tudo isso, houve momentos na história do país, em que a necessidade de encontrar um messias político, fez com que se elegessem candidatos com traços heróicos e que, por isso, alguns nem conseguiram terminar seus mandatos, por não terem uma relação saudável com o parlamento constituído. É possível observar que apesar do menosprezo que muitos têm em relação aos políticos, há os que trocam votos, na esperança de conseguir benefícios pessoais.

Benesses da cidadania
Entretanto, apesar de todas as contradições e contrariedades, o exercício da cidadania mostra que apesar dos desvios e erros que foram e são cometidos, por ambos os lados (cidadãos e governo), não existe outro caminho a não ser o de participar ativamente nas discussões, debates e nos problemas nacionais.
É importante ter consciência de que só discutindo, divergindo e colocando as opiniões em cheque é que será possível chegar ao pleno direito da cidadania.
E você? Como é o seu comportamento individual diante da sociedade? É um bom cidadão? Aí vão algumas dicas de alguém que também está em constante aprendizado:
· Em muitos momentos cobra-se um comportamento irrepreensível dos políticos, mas como será que está o comportamento de cada um nas pequenas coisas? Não deixe que a corrupção aconteça no seu cotidiano. Exemplo de atitudes que devem ser evitadas: Tentar subornar o agente de trânsito para não pagar aquela multa que você merece, cortar filas, não devolver o troco que veio a mais, fazer intriga com o intuito de prejudicar a imagem de outro alguém, são formas de corrupção que muitas vezes se pratica, e é tão prejudicial quanto as mais visíveis;
· Ensine seus filhos a conservar os livros da escola que o estado concede gratuitamente aos estudantes. Com isso ele estará assegurando o direito de uma outra criança poder estudar no ano seguinte;
· Aconselhe seu filho a nunca atacar ninguém. A não bater, humilhar, ofender gratuitamente os colegas. Ensine seu filho a respeitar os mais velhos e a não confiar em estranhos;
· Não fale mal das outras pessoas. Certa vez, escutei alguém dizer: “Se ouvir um comentário negativo sobre um terceiro: Duvide! Mas se você escutar falar bem, então acredite”. Isso porque é muito mais fácil observar pessoas que difamam umas as outras do que aquelas que elogiam e ressalta o que o outro tem de positivo;
· Pirataria é crime!
· Jogue o lixo no lixo e não nas ruas. Não pense que você é apenas uma pessoa e que sua atitude não fará diferença, pois se cada um raciocinar desta maneira, o mundo se tornará um lixão! Se não houver uma lixeira por perto, guarde o lixo no bolso ou na bolsa até encontrar o lugar correto para joga-lo. Esse material que é jogado nas ruas, acaba entupindo bueiros e causando enchentes. Além de deixar a cidade feia e suja.
· Recicle tudo o que puder. O lixo não existe! (Na verdade, o que quero dizer é que o lixo se acumulando e ocupando espaços cada vez maiores. Isso vai gerando baixa qualidade de vida, poluição e feiúra. O correto seria reciclar 100%, se possível, de todo o produto que é usado, ou seja, de todo o lixo). Na cidade de Nova York, por exemplo, não cabe mais o lixo da população, então o governo ressarci os condados vizinhos, que são menores, para que aceitem o seu lixo. Mas até quando isso será possível?
· Na medida do possível, pague suas dívidas em dia. E para que seja possível, gaste menos do que você ganha! É um exercício possível. Aprender a ter autocontrole e equilíbrio faz toda a diferença;
· Na sua casa, não deixe as luzes acessas, em cômodos vazios;
· Desligue a torneira enquanto você estiver lavando as louças ou escovando os dentes; Prefira varrer a sua calçada, ao invés de lavá-la todos os dias;
· Não venda votos; Não compre voto;
· Professores, não compactuem com o analfabetismo funcional;
· Não monte perfis eletrônico com o intuito de prejudicar ou humilhar ninguém;Olhe para o próximo com amor e não com hostilidade;

Vivendo e aprendendo!

Estes dias vi um exemplo que me chamou a atenção, por isso acho que vale à pena partilhar. Costumo frequentar uma igreja que está sempre muito lotada. E, no dia em que ocorreu o fato que vou narrar, estava ainda mais cheia, pois era dia de evento.
Lá, não há cadeiras suficientes para atender a demanda de pessoas que frequenta o local. Então há muitos que para conseguir sentar, geralmente, levam seus próprios assentos. Nesse dia, (eu, que também tinha levado o meu próprio banquinho para sentar) me acomodei, ao lado de um rapaz que levou, além de um banco para ele sentar, um para a namorada que chegaria mais tarde por causa do trabalho. No entanto, como em todos os lugares têm todo o tipo de pessoas, veio uma jovem senhora e sentou-se no assento que o rapaz trouxe. Ele apenas olhou, mas não disse nada.
Eu, ao observar a situação, já me coloquei no lugar da moça e do rapaz e fiquei revoltada com a atitude da senhora. Pensei comigo: “Senhora folgada! Com certeza é do tipo de pessoa que gosta de levar vantagem em tudo!” E assim, o tempo passou, a missa começou e mais tarde a moça chegou. A senhora, quando percebeu que a dona do lugar chegou, se levantou... Mas daquele jeito: Sem se afastar do assento e com cara de desentendida. Foi aí que eu me surpreendi: A moça, sem pensar duas vezes, sentou-se no chão, aos pés do namorado, pegou o banco e falou para aquela senhora que ela podia sentar-se.
O mais natural seria a jovem reivindicar o lugar, e, no entanto, ela não o fez. Com essa atitude, ela conseguiu aproveitar a missa e a senhora também. Ela foi sábia e, ao invés de se estressar por uma besteira, escolheu ser gentil e, ainda, praticar uma boa ação! Ela compreendeu que, nesse caso, ao ceder, não seria lesada em nada. E eu aprendi uma lição com a atitude dela. Ela não precisou mencionar nenhuma palavra diretamente para mim para me ensinar algo positivo, apenas agir! Compre esta ideia! A ação que praticamos, seja boa ou má, sempre repercute em quem está a nossa volta.