terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Para incentivar a compra da casa própria

Mais uma medida contra a crise financeira. Segundo a Secretária Nacional de Habitação, do Ministério das Cidades, Inês da Silva Magalhães, o governo pretende aumentar o subsídio do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) para habitação, de R$ 1,6 bilhões para R$ 2,5 bilhões.
A medida visa beneficiar famílias que tem renda de até R$ 2.000,00 por mês, e faz parte do plano de habitação que o governo está formulando para estimular o setor. Segundo a CEF (Caixa Econômica Federal), com estes R$ 900 milhões extra será possível financiar cerca de 21 mil casas a mais, ou seja, 55%.
Atualmente, quatro bancos têm a linha de crédito com recursos do FGTS: CEF, Banco Real, Santader e Nossa Caixa. O Banco do Brasil estará autorizado até março a disponibilizar este tipo de crédito.
Na proposta consta que se o mutuário perder o emprego poderá ficar até três anos, sem pagar a prestação. Hoje, só podem ser financiados com o dinheiro do FGTS, imóveis de até R$ 350 mil, com a nova proposta o valor será ampliado para R$ 500 a R$ 600 mil. Outra vantagem que está sendo analisada é que se possível deduzir os juros pagos nos financiamento habitacionais do Imposto de Renda, mas de forma escalonada.
E mesmo se a renda familiar for maior que R$ 2.000, o requerente também pode utilizar o FGTS para comprar seu imóvel, no entanto, os juros cobrados serão mais altos. Celso Petrucci, membro do Conselho Curador do FGTS, avisa que estas propostas ainda estão em estudo.
Essa medida pode significar uma maior possibilidade para que pessoas carentes consigam comprar uma casa. Esperemos que estas propostas sejam realmente aprovada. E que, principalmente, surtam efeitos palpáveis na prática.

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